quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dagoberto com fome de bola e de baião de dois

Os dois gols contra o Treze (PB), quarta-feira, em Campina Grande, não foram suficientes para matar a fome de Dagoberto. Nada que um bom baião de dois não resolva. 

Tanto que, um dia após ajudar o Tricolor a se classificar para a segunda fase da Copa do Brasil, o atacante aceitou o convite da reportagem do LANCENET! para saborear o prato da comida típica nordestina. Energia de sobra para o restante da competição, Dagoberto?

– Foi importante esse resultado contra o Treze, ficamos felizes de fazer nosso papel. Estou feliz. Pelo gol, pela passagem à próxima fase. E o baião de dois também é ótimo. Provei, gostei muito e está aprovadíssimo – afirmou Dagol, exibindo um largo sorriso, no hotel onde a delegação tricolor se hospedou em Campina Grande (PB).

Com os dois gols na Paraíba, o guloso Dagoberto já chegou a cinco em 2011, próximo de sua marca alcançada durante 2007 e 2008. Em suas duas primeiras temporadas pelo Tricolor, marcou sete em cada. Evolução que contagia o camisa 25, mas ele não se esquece de dividir o prato principal com os companheiros.

– Estamos chegando aos gols, mas o nosso foco principal é vencer, ganhar títulos. O coletivo aparecendo, tenho certeza de que os gols vão sair. O mais importante é isso para o São Paulo – declarou o atacante.

A boa fase de Dagoberto, mesmo com o desentendimento com Carpegiani recentemente, é atestada pelos números. Dos 19 gols da equipe na temporada, ele participou de nove. Desempenho importante para o time, ainda mais que ainda não conta com um atacante fixo na área.

Enquanto esse jogador não chega, Dagol segue fazendo a alegria da torcida e mostrando que não é faminto apenas com o garfo. Em campo, ele quer muito mais gols e já tem a receita do sucesso. Quando cansar, é só pedir mais um baião de dois!


Opinião de Dagoberto sobre o baião:
O baião de dois da Paraíba está aprovadíssimo. Nunca havia comido, na minha terra (ele é natural de Dois Vizinhos, cidade localizada ao Sudeste do Paraná) não tem muitas comidas típicas, mas adorei e eu recomendo. O cara come um pratão desse aqui de manhã e fica o restante do dia com energia pura. É show de bola (risos). O legal do Brasil é isso. Nossa cultura é muito rica, nosso país é muito rico. Você viaja aos lugares e acaba conhecendo essas diferenças. É importante termos essa diversificação.


Confira um Bate-Bola com Dagoberto:

Você tem evoluído ano a ano. Até onde o Dagoberto poderá chegar no São Paulo (seu contrato vai até 18 de abril de 2012)?
Meu objetivo é estar sempre procurando fazer meu melhor. Graças a Deus isso vem acontecendo, a gente vem numa evolução. Estou feliz, o importante é você estar feliz, para fazer o seu melhor. As bolas estão aparecendo bastante e o time está fazendo as coisas para que isso aconteça.

Chegou a hora de acabar com o jejum de títulos do clube? (Sampa está há dois anos sem)
O objetivo é esse. O São Paulo todo ano tem de conquistar títulos pela grandeza, pela torcida que tem. Estamos incomodados com isso e vamos tentar de tudo para conquistar este ano.

Já voltou a se entender com o técnico Carpegiani? (Os dois discutiram durante o confronto com o Linense, pelo Paulistão)
Aquilo foi algo normal, foi coisa de jogo, não faltei com respeito com ninguém. Deixamos bem claro, conversamos depois, houve uma repercussão muito grande que poderia ter sido resolvida ali. Mas estou tranquilo, questão já foi resolvida e bola para frente.

Nos últimos jogos, você tem dado passes para os companheiros em cobranças de falta. Como tem  sido essa nova função?
Eu sempre era o homem da bola parada no Atlético-PR. No São Paulo, tinha Jorge Wagner, cara fenomenal. Às vezes, estou  à disposição para ajudar e feliz por questões que estão acontecendo, os gols estão aparecendo. O time foi muito bem com a volta de Lucas, outra dinâmica. Nosso momento atual é muito favorável.



As raízes do paranaense Dagoberto
Culinária: “No Paraná não tem muita comida típica, então sempre foi mais na base da comida da mamãe. Ela faz uma galinha caipira que sempre peço quando vou visitá-la e um macarrão saboroso também. Adoro massa. No mais, também gosto de um estrogonofe feito pela patroa (esposa) quando estou em casa, é uma delícia.”


Cultura: “O paranaense tem muito a questão do sotaque forte, muito puxado, né? (risos). Na parte musical, é sempre mais um sertanejo, é o gênero que se destaca. O sertanejo de raiz mesmo. Mas, em resumo, é isso. Adoro minha região, no Paraná, mas também aprecio muito a cultura dos outros Estados brasileiros.”


Fonte: LanceNet

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