terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dagoberto convive com a decadência no São Paulo

O mês de setembro começou cheio de esperanças para Dagoberto. Uma lesão de Fernandinho, contra o Atlético-GO no dia 2, abriu para ele a possibilidade de entrar em campo e decidir a partida a favor do São Paulo. Se esperava que o atacante, uma das a contratações mais caras da história do clube, pudesse reeditar boas atuações que havia tido em 2009, mas a esperança ficou por terra. E outubro já se anuncia com uma perspectiva ruim para ele.

Titular nas derrotas contra Botafogo e Internacional, Dagoberto foi um dos responsabilizados e perdeu espaço na equipe. Foi acionado por Sérgio Baresi no intervalo contra o Goiás, sábado, quando o time perdia por 3 a 0. Mas o bom futebol e o bom astral, para ele, parecem distantes.

Nos treinos, Dagoberto é um sujeito reservado, de poucas palavras e que não se empenha além do necessário. Diretores do São Paulo, pelos cantos, se queixam do comportamento do atacante, considerado um sujeito de difícil trato. Recentemente, um nome de peso que passou pelo Morumbi, comentou com jornalistas sobre ele: “Não adianta resolver um jogo e se apagar depois. Ele precisa entender que tem que decidir sempre”.

Cotado até para defender o Bayern de Munique no início do ano, Dagoberto teve a possibilidade apenas de se transferir para o futebol da Ucrânia. Foi pressionado a aceitar, mas preferiu permanecer no São Paulo e pagou o preço por isso, saindo dos planos principais da comissão técnica. Ao marcar diante do Atlético-GO, desabafou.

“Algo de errado está acontecendo e estão querendo me prejudicar. Estou tentando descobrir, porque eu sofro com isso. Sempre busquei ajudar. Quando o resultado não vem, fico triste, mas tem de ser todo mundo, não só um”, lamentou Dagoberto para os microfones.

Ricardo Oliveira, na segunda-feira, elogiou o companheiro: “Sou fã desse jogador e acho que pode nos ajudar muito. Não vejo falta de empenho dele no dia a dia ou nos jogos”, defendeu.

Considerado um dos principais responsáveis pela arrancada do São Paulo no Brasileiro do ano passado, Dagoberto ficou estigmatizado pela desnecessária expulsão diante do Grêmio, quando deu forte entrada no volante Túlio, levou o vermelho e ainda pegou gancho no STJD. Sem ele em campo, a equipe perdeu para Botafogo e Goiás, se distanciando do título.

As más atuações em 2010, a negativa à boa proposta enviada pelo Metallist Kharkiv e a dificuldade em se relacionar com o elenco minam Dagoberto no Morumbi. Um momento duro para um jogador que enchia a torcida e a direção de esperanças, em 2008, quando foi contratado.

Dagoberto desde a chegada de Sérgio Baresi ao comando:

São Paulo 0 x 3 Goiás – entrou no intervalo
São Paulo 2 x 1 Guarani – jogou 28 minutos
São Paulo 2 x 0 Palmeiras – jogou sete minutos
São Paulo 1 x 3 Inter – sacado no intervalo
São Paulo 0 x 2 Botafogo – jogou mal os 90 minutos
São Paulo 2 x 0 Flamengo – suspenso
São Paulo 3 x 2 Atlético-MG – sacado aos 33min do 2º tempo
São Paulo 2 x 1 Atlético-GO – entrou no intervalo e fez gol da vitória
São Paulo 2 x 2 Fluminense – lesionado
São Paulo 0 x 0 Vasco – jogou 24 minutos
São Paulo 0 x 3 Corinthians – não jogou
São Paulo 2 x 2 Cruzeiro – não jogou

2 comentários:

  1. pra mim dagoberto é o menor jogador do time são paulo spfc

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  2. dagoberto eu sou muita sua fã meu sonho é te conhece eu tenho 13 anos

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